Com membros definidos, CEI da Enel iniciará trabalhos nas próximas semanas
16 abril 2021 às 13h04
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Comissão será presidida por Mauro Rubem e terá como relator o vereador Ronilson Reis. Objetivo é investigar a prestação de serviço da empresa distribuidora de energia elétrica em Goiânia
O Poder Legislativo municipal já autorizou a abertura da Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar a prestação de serviço da empresa distribuidora de energia elétrica Enel, em Goiânia.
Conforme adiantado ao Jornal Opção, a Comissão será presidida pelo vereador Mauro Rubem (PT). O relatório ficará a cargo do vereador Ronilson Reis (Podemos). Os trabalhos devem começar, no mais tardar, a partir do dia 26 de abril.
Os partidos ainda articulam a indicação dos membros que irão compor a Comissão. A tendência é que a CEI tenha como vice-presidente o vereador Geverson Abel (Avante). Quanto aos membros, os nomes serão: Sabrina Garcez (PSD), Thialu Guiotti (Avante), Juarez Lopes (PDT), Cabo Sena (Patriota), Leandro Sena (Republicanos) e Bruno Diniz (PRTB).
Segundo adiantado por um dos vereadores que irá compor os quadros da Comissão, um dos primeiros a ser convidado a prestar esclarecimentos deverá ser o presidente da Enel em Goiás. Na sequência, também deverão ser convidados diretores, técnicos e, inclusive, um representante do Procon Goiás para que destaque as principais queixas dos consumidores.
O presidente da CEI, Mauro Rubem, disse em entrevista à reportagem que o principal objetivo é “investigar a situação gravíssima de vários anos de desmando e desrespeito”.
Ainda de acordo com o vereador, a tendência é que os vereadores ouçam, principalmente, a população. “Creio que os primeiros passos sejam nesse sentido. Precisamos ouvir os empresários, os representantes de condomínios, comerciantes, enfim, todos os segmentos. Temos que ouvir quem financia esse caro serviço de péssima qualidade”, pontuou.
Já o vereador Ronilson destacou que a expectativa é reverter a má prestação de serviço na capital. “As tarifas são atlas e a população para por um serviço que não recebe. Precisamos mudar essa realidade”, argumentou.