Goiás realizou, entre janeiro de 2023 e novembro de 2024, quase 339 mil cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No período, foi identificada e organizada a fila única de cirurgia eletivas, que era de 125.894 procedimentos em dezembro de 2022. A iniciativa reduziu a fila e fez com que ocorresse a busca ativa de pacientes.

Ao Jornal Opção, o secretário de Saúde de Goiás, Rasível Santos, a criação da fila única foi essencial para organizar a capacidade e o tempo de espera de procedimentos no Estado. “Conseguimos ter a programação e saber a capacidade que precisamos apoiar na solução dos casos. Além disso, sabemos os tipos de cirurgias, que são várias. Conhecendo essa demanda, conseguimos ter uma organização que permita a distribuição da demanda pelo estado e nossos parceiros para realizar esses procedimentos”, explica.

Rasível explicou que com isso, foi possível buscar pacientes que precisavam de cirurgias por meio de mensagens de texto. “Conseguimos localizar pacientes que não haviam feito cirurgias, verificando a prioridade para saber quem operar primeiro. Hoje, temos o tempo de espera que vai de 30 a 60 dias, a partir do momento em que o paciente é verificado para procedimentos simples”, continuou.

O secretário relata que mesmo não sendo possível zerar a fila, a intenção é diminuir ainda mais esse tempo de espera. “Precisamos fazer a gestão adequada da fila. Os pacientes entrando, conseguimos verificar a prioridade da cirurgia para que os quadros não se agravem e conseguimos fazer o manejo desses pacientes. Estamos trabalhando para ter capacidade que atenda a nossa demanda num tempo curto de espera. Queremos que o goiano não precise esperar mais de dois meses e meio para realizar cirurgias”, completou.

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