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“Causou impacto social, provocou desemprego e gerou preocupação nas pessoas de não saberem como será o dia seguinte”, disse Caiado

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O governador Ronaldo Caiado (DEM) lembrou, nesta sexta-feira, 7, o fechamento da mineradora Sama, em Minaçu, que extraía o amianto crisotila, ao celebrar a conquista da autorização da licença, entregue hoje ao presidente da empresa Serra Verde (Luciano Borges), para que a instituição comece imediatamente a sua implantação para a exploração de terras raras.

“Causou impacto social, provocou desemprego e gerou preocupação nas pessoas de não saberem como será o dia seguinte”, disse sobre o fechamento da Sama, mas emendou: “Mas eu como governador, antevendo um problema maior, solicitei a celeridade de um pedido de licença que estava parado desde 2013”.

Segundo Caiado, o presidente da Mineração Serra Verde garantiu que terá condições de iniciar ainda nesse período a construção da mineradora, gerando mais de 1.600 empregos, podendo chegar a 4.000, com redução no período de exploração. “

“Esperamos que comece a trabalhar hoje, mesmo, porque o povo está doido para ter sua carteira assinada e poder ter seu sustento. Que o presidente priorize essas pessoas [desligadas da Sama], que estão sem receber há três meses”, disse Caiado.

Terras raras

O mineral terras raras é um grupo relativamente abundante de 17 elementos químicos, conforme denominação da União Internacional de Química Pura e Aplicada (UIQPA). De acordo com o governador Caiado, estes são utilizados, fundamentalmente, para produção de placas de baterias de carros elétricos, mas também em aparelhos de medicina, como ressonâncias magnéticas e mais.

Caiado adiantou, ainda, que foi pedido, também, que fosse possível trazer outras empresas para o Estado, não apenas para exportar, mas também para desenvolver novas tecnologias. Questionado se ainda tem esperanças de uma reversão no caso da exportação do amianto crisotila, o governador diz que sim.