Na semana passada, companhia tinha 35 aeronaves. Hoje, são 25. Porém, com devolução de mais oito aviões, número cairá para 17

Companhia aérea está em regime de recuperação judicial. Devolução de aeronaves maximiza as dificuldades da empresa em dar a volta por cima / Foto: Luiz Souza/NurPhoto
Companhia aérea está em regime de recuperação judicial. Devolução de aeronaves maximiza as dificuldades da empresa em dar a volta por cima / Foto: Luiz Souza/NurPhoto

A Avianca Brasil está em maus lençóis. Acontece que a empresa de transporte aéreo deu início à devolução de parte de suas aeronaves ainda na semana passada – foram dez. Agora, uma nova remessa está prevista para ser devolvida após o feriado de Páscoa, ou seja, a partir da segunda-feira, 22.

Essas devoluções maximizam as dificuldades da empresa – que se encontra em regime de recuperação judicial desde o mês de dezembro – em dar a volta por cima. Acontece que o não cumprimento dos contratos acertados para empréstimos dessas aeronaves resultaram em decisões judiciais que determinaram a devolução de diversas aeronaves de sua frota.

O cumprimento das medidas por parte da companhia aérea já começou e o impacto tem demonstrado sua significância. Desde sábado, 13, a Avianca Brasil tem anunciado o cancelamento de voos. Estima-se que até a páscoa, 314 voos deixarão de ser realizados.

Na semana passada, a frota da companhia era de 35 aeronaves. Hoje, são 25. Porém, com a devolução de mais oito aviões, o número cairá para 17. O cumprimento da medida deverá ocorrer de maneira escalonada a fim de minimizar aos transtornos dos passageiros e reduzir os impactos sofridos pela companhia.