Pela primeira vez, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, nesta segunda-feira, 25, uma resolução de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. A decisão teve abstenção dos Estados Unidos, que é um dos membros com poder de veto.

Outra resolução anterior proposta por Washington para a cessação dos combates no Oriente-Médio foi vetada por Rússia e China. As informações são da Revista Veja.

Três projetos, o último em fevereiro, foram barrados pela Casa Branca. Na ocasião, os EUA justificaram que Israel tem o direito de se defender do ataque liderado pelo grupo terrorista Hamas. O caso de invasão do território israelense ocorreu em 7 de outubro do ano passado.

Visita de comissário da ONU

No sábado, 23, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, esteve na fronteira de Gaza com o Egito. No local, ele disse que testemunhou um bloqueio de caminhões de ajuda humanitária, que formam uma fila na entrada de Rafah.

Guterres classificou a atitude como “escândalo moral”. Segundo o representante da ONU, do outro lado da cerca muitas pessoas passam fome. Assim, pediu que o governo israelense assumisse um “compromisso férreo” de acesso irrestrito aos bens humanitários em toda Gaza.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, criticou as falas de Guterres. Em uma publicação nas redes sociais, Katz escreveu que o secretário-geral culpa Israel pelo conflito “sem condenar de forma alguma os terroristas do Hamas-Isis que saqueiam a ajuda humanitária”.

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