Trabalhadores do setor tentam se organizar na tentativa de realizarem uma possível retomada lenta e gradual 

Setor de eventos deseja uma retomada lenta e gradual. | Foto: reprodução internet

A vice-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc), Fernanda Cury, aponta que o setor de eventos em Goiânia já está há mais de 390 dias sem funcionar. Com cerca de 80% da categoria de trabalhadores voltada ao setor sendo afetada pela pandemia de coronavírus e suas implicações na sociedade como um todo, Fernanda explica que muitas empresas ligadas ao ramo podem vir a fechar diante do cenário que está sendo vivido. 

A vice-presidente da Abeoc destaca que mediante à segunda onda de covid-19 tudo ainda faz-se muito incerto. No entanto, ela aponta para o fato de que o setor tenta retomar de forma lenta, seguindo todos os protocolos recomendados para o momento. “Gostaríamos de começar um retorno mediante a observância de todos os protocolos exigidos. Poderíamos tentar seguir o mesmo modelo que é praticado em igrejas, as quais funcionam com cerca de 30% de sua capacidade total.”, ressalta. 

Fernanda Cury relata que cerca de R$ 350 milhões teriam sido perdidos diante da falta dos chamados eventos de negócios, os quais são importantes para que sejam firmados contratos de negócios e a consequente movimentação da economia, por exemplo.

Fernando Carlos Pereira, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, destaca também que a falta de produtividade no setor de eventos acaba por impactar o setor de hotelaria, fazendo com que as taxas de ocupação de hotéis fiquem 45% abaixo do que era registrado em tempos normais.