Classe contábil busca nas eleições deste ano um nome que a represente
16 setembro 2014 às 09h12

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Contabilista, o candidato a deputado estadual Darlan Braz pretende, caso eleito, propor leis que ofereçam respaldo à categoria

Contabilistas goianos têm se articulado nos bastidores das eleições deste ano em prol da garantia de espaços políticos permanentes em Goiás. A reivindicação é antiga e uma das principais pretensões defendidas pela categoria é oferecer confiabilidade aos órgãos do Estado, tais como o Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde cerca de 70% da demanda contábil é feita por leigos, conforme aponta o integrante do Conselho Federal de Contabilidade e ex-presidente do Conselho Regional de Contabilidade, Henrique Ricardo Matias.
“Goiás é um dos estados onde não há representantes da categoria na política e ficamos sempre na rabeira de outros candidatos. Em Piauí, a política é cheio de contador, no Rio de Janeiro e São Paulo também. Na Bahia, temos um contador que é presidente do TCE. A visibilidade da categoria é muito grande, e lá não houve nenhum escândalo”, argumenta Henrique em entrevista recente ao Jornal Opção Online.
Para almejar esse espaço, no entanto, a categoria necessita de respaldo na política por meio de nomes que a represente, sobretudo no poder Legislativo. Com isso em mente, a classe encontrou no candidato a deputado estadual Darlan Braz (PPS) a melhor opção para o cumprimento de tal objetivo.
Cotado inicialmente para a coordenação de campanha do candidato a deputado federal Marcos Abrão (PPS), Darlan resolveu disputar as eleições e a classe contábil acabou por encontrar um representante a altura de seus interesses. Para o candidato, também contabilista, faltam leis que forneçam respaldo à categoria. “Eu, enquanto deputado, vou trabalhar para que nós possamos levar os profissionais a ocupar espaços que eminentemente são de nossa ocupação”, defende.
Henrique Ricardo confirma que a categoria segue firme com Darlan rumo às urnas. Para ele, este é o primeiro passo para a correção em Goiás de uma “legislação má colocada”. “Estamos assegurando mais transparência. Com o profissional de contabilidade, evitamos erros, intencionais ou não. Queremos um parlamentar para ser a voz do contador e do empresário também”, frisa o conselheiro, emendando que esse nome seria o de Darlan.