A proposta foi baseada nas datas de execução dos projetos, sendo que os repasses seriam feitos privilegiando aqueles com data mais próximas. Porém, os artistas e produtores desacreditam que os valores serão repassados no prazo

O acordo firmado na última quarta-feira (30/7) que estabeleceu o pagamento do Fundo Estadual de Cultura em três parcelas não agradou a classe artística.  A proposta foi baseada nas datas de execução dos projetos, sendo que os repasses seriam feitos privilegiando aqueles com data mais próximas. Eles também desacreditam que os valores serão repassados no prazo, em razão dos três adiamentos anteriores.

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Procurado pela reportagem do Jornal Opção Online nesta sexta-feira (1º/08), o secretário da Fazenda afirmou que este assunto já está superado. “Nós fizemos um acordo com a entidade que os representa, que é o Conselho, ao acertar o acordo, que aliás foi proposto pelo Conselho, o governo homologou o pedido. Esse assunto está encerrado”, disse.

Já o  o produtor cultural Ivan Lima justificou dizendo que cada projeto tem sua urgência específica e os adiamentos já prejudicaram os classificados no edital. “Nós temos que receber o dinheiro em sua totalidade, afinal passamos por uma seleção demorada e rigorosa”, disse.  Ivan também declarou que o Conselho não representa a classe artística como um todo. “Ele representa algumas instituições que estão juntas com ele, mas isso não quer dizer que o Conselho representa toda a classe”, concluiu.

Protesto

A classe continua se manifestando contra o acordo em frente ao Centro Adminsitrativo, na Praça Cívica, na manhã desta sexta-feira. Confira abaixo galeria de fotos: