Goiânia flexibilizará atividades a partir da próxima terça-feira. Entenda

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-Goiás), Marcelo Baiocchi comemorou o anúncio de retomada do comércio na capital. “Chegou a hora da retomada”, disse ao parabenizar o governador Ronaldo Caiado (DEM) e o prefeito Iris Rezende (MDB) pela decisão.

Para Baiocchi, além da reabertura do comércio incluindo os shoppings centers, galerias e Região da 44, é hora de retomar as atividades das empresas que ainda não estavam trabalhando. “Que os bares, hotéis, academias e feiras especiais também possam voltar ao trabalho”, defendeu.

“Entendemos que é hora do empresário dar sua cota parte na segurança. Vamos investir em EPI, máscara, álcool, tapete, enfim tudo o que for necessário para que os clientes e funcionários tenham total segurança”, reforçou o presidente da Fecomércio.

Em seus agradecimentos, Baiocchi fez menção especial à Câmara, ao prefeito Iris, MP e Judiciário. “Todos estão envolvidos neste projeto e torcem pelo melhor para nossa cidade e para que vidas sejam protegidas. Parabéns a todos, é isso que nós precisamos”, encerrou.

Como vai funcionar

Na próxima terça-feira, 14, Goiânia e as demais cidades goianas iniciam a reabertura do comércio por 14 dias, período alternado com 14 dias de fechamento, conforme definido no decreto governamental 9.685, publicado no último dia 30/06 em Diário Oficial. Em reunião nesta quarta-feira, 8, Caiado e Iris discutiram os protocolos para a flexibilização na capital a partir de terça.

O objetivo é abrir o comércio e, ao mesmo tempo, continuar a diminuir o número de contaminação de pessoas pelo novo coronavírus. “É contando com a participação de toda a população, de todos nós, para enfrentarmos a pandemia, que a partir da próxima terça-feira estaremos voltando às atividades, mas sempre com muita responsabilidade”, disse Caiado.

Para assegurar a saúde de profissionais, colaboradores e clientes, os comerciantes deverão cumprir uma série de protocolos sanitários. Durante esses 14 dias, o governador explica que o reflexo das atividades funcionando na saúde dos goianos será constantemente monitorado e, se for preciso, o protocolo poderá ser revisto.

Mais leitos

A ampliação da oferta de leitos é um dos critérios para que a flexibilização das atividades, por isso, a prefeitura de Goiânia anunciou nesta quarta-feira, 8, a contratação de mais leitos para tratamento da Covid-19.

Em menos de 2 meses o número de leitos de UTI passou de 40 para 150 e de enfermaria de 37 para 197, indicando um aumento de quase 350%. Em 20 de maio eram 77 leitos, hoje são 347. 

Além da unidade própria, que é o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara, do Hospital das Clínicas e da  Santa Casa de Misericórdia, a prefeitura mantém contrato com cinco hospitais particulares: Gastro Salustiano, Hospital Jacob Facuri, Hospital Ruy Azevedo, Hospital São Lucas e Renaissance.