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Chega onde o PT não vai

Apesar de ter um histórico de posicionamentos diferente do que pensa o PSB, o presidente do Diretório do Partido em Goiás afirma que a chegada fortalece o campo progressista, que terá diálogo com outros setores econômicos

O presidente do Diretório Regional do PSB, Elias Vaz, acredita que a chegada do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) ao partido fortalece não só a sigla, mas também o campo progressista no que considera o principal movimento que precisa ser feito: ampliar o leque de forças para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a pré-candidatura dele a reeleição. O anúncio do destino de Alckmin foi feito na última segunda-feira, 7. O ex-governador paulista deve ser o candidato a vice-presidência da República na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o pessebista, ele era favorável a filiação de Alckmin desde o início, independente da trajetória política e econômica do ex-governador, que foi candidato a presidência nas eleições de 2006 e de 2018. As duas ocasiões pelo PSDB, que Elias considera ter um ponto de vista econômico divergente do que pensa o PSB. Para ele, ainda assim, o momento é de somar forças e de construir um movimento contra o que considera uma ameaça para o país e para a democracia. Na avaliação de Elias, se trata de um momento grave na democracia brasileira.

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“Precisamos entender que, para derrotar Bolsonaro, para derrotar esse movimento de ultradireita que nós vivemos, precisamos ampliar o leque de alianças. Penso que o Alckmin, sendo vice de Lula, amplia [a força], porque o Alckmin conversa com setores que os progressistas não dialogam. Tenho certeza de que é um passo muito grande para uma vitória, para derrotar o bolsonarismo”, diz.