Chapa 2 do Sintego quer revalidação de votos ou novas eleições em Rio Verde

04 junho 2014 às 13h07

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Na terça-feira, liminar suspendeu posse da Chapa 1, que argumenta legalidade no processo. Bia de Lima suspeita que Estado e Prefeitura de Goiânia interferiram no pleito
As duas chapas que disputam a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego) trocam graves acusações a respeito do pleito, encerrado no dia 22 de maio. De um lado a situação, liderada por Maria Euzébia de Lima, a Bia de Lima (Chapa 1), diz que o governo municipal e estadual apoiou a oposição. Já Delson Vieira (Chapa 2), afirma que os votos em Rio Verde, na Região Sudoeste, foram invalidados após ser constatada a derrota do adversário.
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A pedido da oposição, a cerimônia de posse de Bia e sua vice, Ieda Leal, que seria realizada nesta semana, foi suspensa por uma liminar expedida pelo juiz Avenir de Oliveira, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia. Com isso, Delson espera que ou o pleito em Rio Verde seja validado ou refeito.
O corpo jurídico da situação já está encaminhando documentos que podem comprovar a legalidade das votações, ao passo que a oposição aguarda audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) no próximo dia 16 de junho. “Não há que se falar em posse de diretoria. Pelo contrário, as eleições não terminaram”, protestou Delson.
A anulação dos votos em Rio Verde é alvo de outra liminar, pois o juiz Washington Timóteo considerou que não houve homologação da da votação. Para Bia de Lima, todo o processo ocorreu legalmente e a Comissão Eleitoral Central, responsável pela apuração, analisou e esclareceu todos os pedidos de impugnação com lisura.