COMPARTILHAR

A mídia mundial está de luto por Anas Al-Sharif, um agente do Hamas que ridicularizou profissão jornalística e fingiu ser um repórter para camuflar sua verdadeira função: terrorista do Hamas.

Todos na Faixa de Gaza e na TV Al Jazira sabiam que Al Sharif era um militante do alto escalão da organização terrorista desde 2003, quando estreitou os laços com o terror, mentindo aos telespectadores TV do Qatar, e minando a integridade do jornalismo independente e crítico.

Anas Al Sharif e Yahya Sinwar
Anas Al-Sharif com Yahya Sinwar: cérebro do ataque contra Israel, em 2023 | Foto: Reprodução

Na cobertura desta guerra, que já dura quase dois anos, outros “jornalistas” também fazem o mesmo que Al Sharif: destroem silenciosamente o jornalismo ao afirmar falsamente que é Israel e não o Hamas o “monstro do pântano”.

O nome do “jornalista” da Al Jazeera Anas Al Sharif foi encontrado nos registros internos do Hamas e mostram que estava na folha de pagamento do grupo terrorista desde 2013, servindo no Batalhão East Jabaliya e liderando uma unidade de foguetes — enquanto se passava por repórter.

No entanto, reportagens mundo afora ainda o apresenta como um jornalista legítimo, ignorando extensas evidências: fotos com Yahya Sinwar e outros comandantes seniores do Hamas, postagens elogiando o massacre de 7 de outubro e registros formais do Hamas confirmando anos de serviço em sua ala armada.

Anas Al Sharif 44
Anas Al Sharif e suas ligações perigosas | Foto: Reprodução

Este não é um caso isolado. A Al Jazeera é financiada pelo Qatar, o mesmo Estado que financia o Hamas, que empregou repetidamente indivíduos com laços terroristas que foram incorporados aos quadros operacionais da TV como “jornalistas”, mas que na verdade prestavam cobertura e colhiam informações do Hamas na Faixa de Gaza e repassavam aos líderes do grupo que estavam escondidos num hotel seis estrelas em Doha.

Chamar agentes como Al Sharif de “jornalistas” faz parte de uma estratégia deliberada de desinformação que, além de corroer por dentro o jornalismo de verdade, transformar a mídia numa ferramenta fundamental para o terrorismo num campo de batalha.