Cerveja da Backer comercializada no Espírito Santo também está contaminada, diz Ministério
14 janeiro 2020 às 08h14
COMPARTILHAR
Ministério da Agricultura determinou o recolhimento das 21 marcas de cerveja da Backer e fechamento cautelar do Templo Cervejeiro da marca
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento confirmou na noite desta segunda-feira, 13, que a cerveja ‘Capixaba’ , fabricada pela cervejaria Backer, de Belo Horizonte, e comercializada no Espírito Santo também está contaminada pelas substâncias tóxicas monoetilenoglicol e dietilenoglicol.
O Ministério da Agricultura determinou o recolhimento das 21 marcas de cerveja da Backer, inclusive da Belorizontina e da Xavante, por conterem o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol, substâncias detectadas após a realização de análises em amostras de três lotes da cerveja.
“Estes produtos já estavam e continuam sendo retirados do mercado, por recolhimento feito pela própria empresa e por ações de fiscalização e apreensão dos serviços de fiscalização do Ministério”, diz trecho da nota.
A Backer ainda deverá recolher do mercado as 21 marcas de cerveja que produz, e realizar o fechamento cautelar do Templo Cervejeiro da marca localizado na capital mineira, além do restaurante Três Lobos, e da fábrica da companhia, que compõem o complexo cervejeiro da Backer.
O Ministério ainda informou que foram apreendidos 139 mil litros de cerveja engarrafada e 8.480 litros de chope na sede da empresa. Também foram lacrados tanques e os demais equipamentos de produção.