CCJ aprova convocação do secretário de Finanças para explicar parcelamento da data base
29 maio 2019 às 11h21

COMPARTILHAR
Líder do governo, Oséias Varão (PSB), defende medidas tomadas, mas alega ser razoável o pedido da Comissão

Foi aprovada, nesta quarta-feira, 29, pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal de Goiânia, a convocação do secretário de finanças, Alessandro Melo, para prestar esclarecimentos sobre o parcelamento e o índice aplicado à data base dos servidores municipais.
A presidente da Comissão, Sabrina Garcez (PDT), postou em sua rede social sobre a decisão, e escreveu: “É de suma importância garantir os direitos daqueles que estão carregando esta cidade nas costas”, referindo-se aos servidores públicos municipais.
O vereador Oséias Varão (PSB), líder de governo na Câmara, por sua vez, falou ao Jornal Opção que esse é o processo natural de tramitação das leis na Casa: “Eu acho razoável, tranquilo, que a CCJ faça esses questionamentos. Agora, o secretário de Finanças vai comparecer com certeza, e esclarecer isso”, afirmou.
Ele disse ainda, que no entendimento da prefeitura de Goiânia, o índice a ser considerado para aplicação do reajuste dos servidores, é o índice de inflação da cidade de Goiânia, porque é ele que impacta, de fato, os servidores do município. Mas alegou que para alguns membros da CCJ, há dúvidas se não seria o índice nacional.
“Isso vai ser discutido aqui. Há um posicionamento da prefeitura, que entende que deve ser o índice de Goiânia. E eu creio que é isso que nós vamos defender aqui como bancada do governo”, disse. Já em relação ao parcelamento, Oséias declarou: “Isso tem ver com o fluxo financeiro da prefeitura, ela tem um fluxo de caixa limitado, você não pode ir simplesmente aumentando as despesas indiscriminadamente, porque depois não dá conta de pagar”.
E finalizou: “A preocupação da prefeitura, ao parcelar esse reajuste, essa data base, é viabilizar o pagamento. Nós vamos trabalhar para defender a proposta do governo aqui na Casa. Quanto à CCJ, ela está realizando o seu papel, que é fazer os questionamentos que entende necessário”.