Casal de soldados da Polícia Militar do Ceará firma união estável em Crateús
09 setembro 2014 às 19h23

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Segundo o site “Diário do Nordeste”, os dois jovens trabalham no Policiamento Ostensivo Geral (POG) e Ronda do Quarteirão no município de Tauá, a 344 Km de Fortaleza
Quase três anos e meio após a legalização do casamento igualitário no Brasil por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ainda repercute o fato de duas pessoas do mesmo sexo celebrarem uma união em cartório, garantindo direitos plenos aos envolvidos. Desta vez, o que chamou a atenção foi a formalização da união de dois policiais militares do Ceará (PMCE).
Segundo o site “Diário do Nordeste”, os dois jovens trabalham no Policiamento Ostensivo Geral (POG) e Ronda do Quarteirão no município de Tauá, a 344 Km de Fortaleza. Pelas redes sociais, amigos do casal deixaram diversos recados os parabenizando pelo casamento e fazendo críticas à homofobia.
“Queria parabenizar o casal pela união, pela coragem, pela responsabilidade de dar um a cara a tapa em uma cidade homofóbica permeada de gente ignorante, vil, sexista e maxista’ (…) Será que eu tenho que ser apedrejada em praça pública, ser queimada numa fogueira, ser excomungada e condenada a viver sitiada deste lugar? Sempre será assim? Sempre viveremos nos escondendo? Com medo? Os tempo não estão avançando? Não quero morrer pelas mãos de gente ignorante, não quero ser julgada no meu trabalho porque sou e penso diferente”, escreveu um amigo.
Procurado pela imprensa, o casal preferiu não dar entrevistas e não ser identificados. Apesar de avanços, a homofobia ainda persiste e assusta em todos os cantos do país, especialmente em cidades do interior.