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O ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu a recomposição do orçamento das universidades federais e reforçou o compromisso do governo federal com a sustentabilidade financeira das instituições de ensino superior. A fala ocorreu durante o 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune) nesta quinta-feira, 17. Segundo ele, a medida segue orientação direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após cortes promovidos anteriormente.

“O orçamento das universidades foi recomposto por determinação do presidente. Ainda não é suficiente, por isso estamos trabalhando com a DIF, o PONIF e parlamentares para apresentar um projeto de lei que garanta sustentabilidade orçamentária para universidades e institutos federais”, afirmou o ministro.

Camilo Santana ressaltou que o objetivo é evitar que as instituições de ensino passem por instabilidades recorrentes na discussão sobre recursos. Ele também destacou a importância da nova Lei de Contas, aprovada pelo Congresso, que ampliou o acesso de filhos de trabalhadores ao ensino superior público e reforçou o papel das universidades como espaços de inclusão e transformação social.

“O presidente está apoiando a rede de cursinhos populares que já existiam. São R$ 360 milhões investidos neste ano para garantir que jovens da periferia, pessoas negras e quilombolas possam se preparar com qualidade para ingressar nas universidades”, declarou.

O ministro destacou ainda o investimento de R$ 463 milhões nas redes federais de ensino e de R$ 75 milhões específicos para a ampliação da rede de cursinhos populares. “Estamos criando oportunidades para que jovens do campo, como eu e o presidente Lula, possam sonhar com o ensino superior”, concluiu.

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