Câmara deve manter veto do prefeito Paulo Garcia ao projeto da data-base
02 março 2015 às 11h35

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Petista consegue articular com base aliada e tem grandes chances de vitorioso na votação desta terça-feira (3/3)

O prefeito Paulo Garcia (PT) deverá voltar da Espanha com sua primeira vitória na Câmara Municipal de Goiânia. Isso porque a oposição não conseguiu reverter o quadro da semana passada e permanece com apenas 15 votos a favor da derrubada do veto. São necessários pelo menos 18.
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Embora o presidente da Comissão de Constituição Redação e Justiça (CCJ), Elias Vaz (PSB), tenha recomendado a rejeição à decisão do prefeito de não acatar a universalidade da recomposição salarial aos servidores municipais, bem como o pagamento do retroativo de 2014, a base prova que é aliada ao Paço.
Com as galerias lotadas de professores e servidores municipais, na última quinta-feira (26/2), o vereador Tayrone di Martino (PT) chegou a ameaçar pedir inclusão do projeto do veto para pressionar os parlamentares da situação.
Para tentar aliviar a tensão entre servidores e prefeitura, o prefeito em exercício, Agenor Mariano (PMDB), encaminhou em caráter de urgência um novo projeto sobre a data-base: reajuste de 6,28% seria pago universalmente, mas sem retroativo a 2014, e o índice de 2015, de 7,36%, seria antecipado, mas de forma parcelada. O acréscimo seria concedido em três parcelas nos meses de maio, setembro e janeiro de 2016. Ou seja, 1,5% no vencimento referente ao mês de maio de 2015, 1,5% referente ao mês de setembro do mesmo ano e 4,36% no vencimento referente a janeiro de 2016.
Projeto não foi aceito pela categoria e nem pelos vereadores da oposição, que o avaliam como “calote” aos servidores. Há indicativo de greve caso o veto não seja derrubado nesta terça (3).
