Pelos menos dois parlamentares de legendas menores cogitam ingressar no partido de Daniel Vilela 

Cairo Salim, atualmente no Partido Republicano da Ordem Social (PROS), e Charles Bento, do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) sinalizam migrar para o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Para Salim, tudo indica, que no partido de Daniel Vilela se manterá apenas o deputado Henrique Arantes, ex- Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Ao Jornal Opção, Salim disse ser uma oportunidade de reeleição pela legenda, que está na base do governador Ronaldo Caiado (UB). “Paulo Cesar e Humberto Aidar [para o TCM] estão de saída. Quem resta? Henrique Arantes, que teve votação semelhante a minha”, salienta. Em 2018, Salim obteve 18.579 votos e Arantes 20.556.

Os parlamentares têm até dia 1º de abril para trocar de partido, durante a janela partidária, sem perder o mandato. Segundo Salim, se não for para o MDB, há outros partidos, como o Partido Liberal (PL). Ele garante que a única condição para se filiar à legenda da deputado Magda Mofatto é não ter como cabeça de chapa o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (sem partido). Questionado se iria para o União Brasil (UB), respondeu que se trata de um partido “pesado”.  

Na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o UB conta com os deputados Álvaro Guimarães, Chico KGL, Dr. Antônio, Iso Moreira, Paulo Trabalho e Tião Caroço. O grupo, de certa maneira, inibe a entrada de outros colegas, com exceção do líder governista Bruno Peixoto. Nos bastidores comentam-se que ele irá para o partido de Caiado.

Com isso, a previsão é de que o MDB sofra esvaziamento de deputados se consolida. Confirmado para deixar o partido está Paulo César (40.970 votos em 2018), e outro, provavelmente, o substituto de Humberto Aidar, Max Menezes (30.389 votos em 2018), principal motivo ser apoiador do prefeito Gustavo Mendanha, assim uma janela emedebista de oportunidades se abre neste período.