Caiado sobre encerramento de programa de escolas cívico-militares: “Não muda nada”
13 julho 2023 às 17h26

COMPARTILHAR
Após a polêmica gerada pela decisão do governo federal de descontinuar, até o final do ano, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), o governador Ronaldo Caiado (UB) afirmou que nada vai mudar em Goiás em relação às unidades já existentes. “Está tudo resolvido. Goiás sai na frente”, disse. Conforme já informado pelo Jornal Opção, a manutenção das escolas ocorre devido à rescisão, por parte da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), dos acordos de cooperação das escolas cívico-militares com o Ministério da Educação (MEC).
Caiado disse ter decidido se manifestar sobre a questão após notar preocupação da população com a notícia do fim do Pecim. “Nós sabemos o quanto o colégio militar tem trazido resultados no Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica], na boa formação, na procura das famílias. Nós cuidamos cada vez mais da educação e da nossa juventude”, afirmou.
Goiás tinha sete escolas no formato, mas em janeiro deste ano, a Seduc rescindiu os Acordos de Cooperação Técnica das Escolas Cívico-Militares, firmado com Ministério da Educação, e todas migraram para o modelo Colégios Estaduais da Polícia Militar (CEPMG). Isso significa que as unidades do Estado não serão afetadas pela decisão do governo federal.
Vale destacar que a mudança foi realizada por meio de projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Com a medida do Governo de Goiás, o Estado chega a 76 colégios militares.
Criado em 2019, o programa de escolas cívico-militares atendia 202 escolas no país, somando aproximadamente 120 mil alunos. De acordo com o MEC, essas unidades não serão fechadas, mas reintegradas à rede regular de ensino.
Leia também:
Extinção das escolas cívico-militares não afeta Goiás; entenda