Encontro que será realizado por videoconferência contará com a participação de prefeitos de 14 municípios turísticos

Cidade de Pirenópolis lotada durante feriado prolongado | Foto: Reprodução

Após os casos de aglomerações registrados em cidades turísticas de Goiás no feriado prolongado de 7 de setembro, o governador Ronaldo Caiado (DEM) fará uma reunião por videoconferência com 14 prefeitos para cobrar medidas mais duras de enfrentamento ao coronavírus. O encontro terá ainda a presença de de auxiliares dos Governos de Goiás, de Goiânia e representante do Ministério Público.

A reunião está agendada para as 11h30 desta quarta-feira, 9. O intuito é evitar situações nessas localidades que contrariam os protocolos de segurança existentes. Participam da reunião os prefeitos Iris Rezende (Goiânia), João Batista Cabral (Pirenópolis), Selma Bastos (Goiás), Hermano de Carvalho (Aruanã), Evandro Magal (Caldas Novas), José Elias Fernandes (Aragarças), Martinho Mendes (Alto Paraíso), João Pena (Rio Quente), Azaíde Donizetti (Luís Alves), Adivair Gonçalves (Lagoa Santa), Hugo Deleon (Três Ranchos), Marconni Pimenta (Britânia), André de Sousa Chaves (Buriti Alegre) e Gustavo Marques (Formosa).

Também participam da videoconferência o procurador-geral de Justiça, Aylton Vechi, os secretários de Estado Ismael Alexandrino (Saúde) e Tony Carlo (Comunicação), o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, a superintendente da Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim e a secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué.

Na segunda-feira, 7, o governador manifestou nas redes sociais preocupação quanto às aglomerações em municípios turísticos do Estado. Na ocasião, Caiado destacou que o Supremo Tribunal Federal (STF) deu aos prefeitos a prerrogativa de reabrir ou não as atividades, mas destacou a necessidade de atuação conjunta, “poder público e população, para salvar vidas”.

No Decreto nº 9.653, de 19 de abril, o Estado de Goiás impôs protocolos rígidos para a reabertura gradual do comércio, mas compartilhou a decisão sobre o que flexibilizar com as prefeituras, seguindo o entendimento do STF, de que a definição é prerrogativa também dos municípios.