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Alvo de críticas por não contar com mulheres na chapa majoritária, candidato aposta em mobilização comandada pela esposa, a advogada Gracinha Caiado

Foto: reprodução

Candidato ao governo de Goiás, o senador Ronaldo Caiado (DEM) promove no próximo final de semana grande evento que tem como foco o eleitorado feminino. Alvo de críticas por não contar com mulheres na chapa majoritária, o governadoriável aposta na mobilização para convencer as mulheres goianas de suas propostas.

O evento denominado “Unidas para Mudar Goiás” será promovido no Clube Jaó e é comandado pela esposa do senador, a advogada Gracinha Caiado.

Segundo a assessoria do parlamentar, “a proposta do encontro é discutir soluções e políticas públicas que protejam as mulheres, apresentar propostas de governo e sugerir ações para levar a mensagem do democrata para todos os cantos do Estado”.

Além da presença confirmada de Ronaldo Caiado e dos representantes da chapa majoritária, o evento terá a participação da vereadora Priscila Tejota (Pros), esposa do candidato a vice-governador Lincoln Tejota (Pros); da vereadora Leia Klebia (PSC); da presidente do Democratas Mulher, Mariana Gildrão; de Ana Fleury, noiva do senador Wilder Morais (Democratas); de representantes femininas dos partidos que compõem a coligação A Mudança é Agora; e de candidatas das chapas proporcionais.

“A participação das mulheres nos nossos eventos de campanha tem sido fundamental para levar a mensagem de mudança para os goianos. Somos protagonistas nesse processo e queremos falar sobre as políticas públicas que, de fato, assegurem mais saúde e segurança para nossas mulheres. Também vamos discutir propostas de valorização da mulher no mercado de trabalho e nas decisões políticas do nosso Estado”, afirma Gracinha Caiado.

Entre as propostas para o setor, o senador Ronaldo Caiado afirma que pretende “criar mecanismos que resultem em proteção efetiva à mulher”. Como exemplo, ele cita a criação da Rede Maria da Penha, que irá integrar os Centros Especializados de Atendimento às Mulheres.

“Não é apenas a mulher levar a denúncia até a delegacia. É importante, sim. Mas é vital ter uma decisão rápida, com as ações protetivas. Aí teremos resultados significativos contra o feminicídio”, explicou.