Caiado promete hospital de Luziânia em funcionamento na próxima semana
14 maio 2020 às 19h47
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Ação é em resposta a medida do governador do DF que não vai mais receber pacientes infectados do Entorno
O governador Ronaldo Caiado (DEM) garante que o hospital de Luziânia passara a receber pacientes já na próxima semana. O democrata fez uma vistoria ao local na tarde desta quinta-feira, 14, após o governador do DF, Ibaneis Rocha, dizer que não vai mais receber pacientes do Entorno.
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Ainda nesta quinta-feira o hospital deve receber 11 respiradores. Segundo o governador, são equipamentos que estavam estragados e que foram recuperados pela UFG e Senai. “Hoje cancelei todos meus compromissos para vir aqui e o secretário de Saúde está cuidando do respaldo para trazer nossos colegas médicos para atender aqui”, disse Caiado.
O governador disse que quer o hospital de Luziânia funcionando o quanto antes, e que isso deve ocorrer já no começo da próxima semana. “É algo urgente. Não temos tempo. Será um hospital de campanha. No primeiro momento vamos instalar 20 leitos de UTI, todos com corpo clínico e com capacidade de atendimento”, informou.
Preocupação
“Eu tenho que deixar claro a minha preocupação com o Entorno. Temos uma população extremante concentrada. Grande parte trabalha ou tem ligação com Brasília, cidade que teve maior indicie a maior diciminação da Covid-19”, alertou o governador.
“No momento que nos é impedido o acesso a Brasilia, e não recebemos o hospital de Águas Lindas, ficamos totalmente descobertos nessa região. A unica alternativa é ir para Goiânia, é algo desumano”, disse.
Estadualização
O Estado vai usar quatro unidades de saúde do interior para o atendimento adequado aos pacientes infectados pelo novo coronavírus. Serão usados o Hospital Municipal de Formosa; Hospital das Clínicas Drº Serafim de Carvalho, de Jataí; Hospital Municipal de Luziânia; e Hospital Municipal Geraldo Landó, de São Luís de Montes Belos.
Com a medida, o governo eleva para nove o número de municípios preparados para combater a Covid-19, com mais de 1,5 mil leitos, tudo com o intuito de evitar possível colapso no sistema estadual, a exemplo do que ocorreu em países como a Itália, que se furtou a estabelecer o isolamento social num primeiro momento.