Caiado pede proteção da Polícia Federal a testemunha chave da Operação Lava Jato
12 dezembro 2014 às 16h35
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Gerente da diretoria de Abastecimento da Petrobras afirma que denunciou esquema à presidente da estatal e foi ameaçada para que permanecesse calada
Amanda Damasceno
O líder da Minoria no Congresso Nacional, Ronaldo Caiado (DEM), vai protocolar nesta sexta-feira (12/12) um ofício ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB), para que seja se solicite à Polícia Federal proteção à gerente da Petrobras, Venina Velosa da Fonseca.
O deputado federal e senador eleito também reafirmou que há necessidade de demissão de toda a diretoria da estatal. Essa posição é defendida por Caiado desde novembro, quando se iniciou a sétima fase da Operação Lava Jato.
Venina Velosa da Fonseca era gerente-executiva da diretoria de Abastecimento da Petrobras, sendo subordinada diretamente a Paulo Roberto Costa e depois a José Carlos Cosenza. Recentemente, ela afirmou que vinha denunciando internamente o esquema de corrupção para a atual presidente da empresa, Graça Foster, e acabou se tornando uma testemunha chave da investigação.
De acordo com Venina, após insistir no combate às irregularidades, ela chegou a ter uma arma apontada para sua cabeça com recado para que ficasse quieta.
Caiado acredita que essas revelações são a prova do envolvimento de Graça Foster. “É inconcebível que Graça Foster e as outras diretorias permaneçam na Petrobras para ocultar esse esqueleto e a Justiça não tenha decretado a prisão dos envolvidos” afirmou o deputado que também disse que esse é um caso claro de ocultação de provas.
*Com informações da assessoria de comunicação do Democratas