Governador pede modulação de decisão para diminuir impactos negativos no município

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O governador Ronaldo Caiado (DEM) e a secretária de Economia, Cristiane Schmidt, se reuniram nesta quarta-feira, 13, com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para discutir saídas para diminuir o impacto econômico, ambiental e social com a desativação da mina de amianto em Minaçu.

Caiado destacou a importância de uma modulação dessa decisão para que a desativação ocorra gradualmente e que se possa exportar o produto para os EUA, grande comprador de amianto.

A procuradora-geral da República, que é natural de Morrinhos, se sensibilizou com a situação da cidade de Minaçu e seus moradores. Ela pediu mais dados para avaliar a questão junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Extração de Amianto

No último dia 1º de fevereiro foram publicados os acórdãos referentes à decisão do STF, de novembro de 2017, que baniu a extração e o uso do amianto crisotila no País. Para evitar a desativação, o Instituto Brasileiro de Crisotila (IBC) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) devem apresentar os embargos.

O governador tem realizado uma série de reuniões com membros do STF, entre eles os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, para discutir os embargos. Ele defende a necessidade de modulação, para uma desativação gradativa da mina.

Caiado voltou a mostrar preocupação, no encontro com Dogde, com a possibilidade de que os trabalhadores sejam mandados embora da noite para o dia, sem uma preparação prévia.