Cai número de trabalhadores com carteira assinada no Estado
23 fevereiro 2019 às 11h08
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Em 2018, quantidade de empregados do setor privado em regime CLT apresentou o menor nível da série histórica de Goiás
De acordo com estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o número de empregados com carteira assinada no Estado diminuiu. O índice é o menor da série histórica de Goiás. Os números mostram que o melhor resultado foi atingido ainda no ano de 2015, com 1.218 mil trabalhadores registrados. De lá para cá o índice despencou chegando a 1.132 em 2018. Veja o gráfico:
O instituto ressalta que o crescimento da população de trabalhadores “por conta própria” e sem carteira assinada aumenta a informalidade no Estado. O índice de 2018 é 3,5% maior do que o de trabalhadores por conta própria em 2017. Hoje, a quantidade de trabalhadores por conta própria que atuam de maneira informal, segundo o IBGE, é equivalente a 25,15% da população atual do Estado.
Em contrapartida, o número de pessoas desocupadas em Goiás caiu. A redução foi de 12,8% — equivalente a 333 mil pessoas. A diferença, quando comparada com o ano anterior, é pequena. Porém, com base nos dados de 2014, por exemplo, o salto é de 86,8%.
O estudo mostra ainda que Goiânia e região metropolitana estavam entre os locais pesquisados com a menor taxa de desocupação no quarto trimestre de 2018. Foram 7,8% da população desocupada. A capital perdeu apenas para Florianópolis (SC) que registou um percentual de 7,2%de desocupados.
Reforma Trabalhista
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Com o passar do tempo, as pesquisas começam a demonstrar, de maneira mais efetiva, os resultados da Reforma Trabalhista aprovada durante o mandato do ex-presidente, Michel Temer (MDB). Com as determinações implicadas pela legislação, que comemora seu primeiro ano, a tendência é que os números venham a oscilar com mais facilidade.
Conforme mostrado pelo Jornal Opção anteriormente, a pesquisadora Marilane Teixeira, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acredita que as formas de contratação resguardadas pela legislação vigente “não traz absolutamente nenhuma segurança, não tem nenhuma proteção e também tem dispensa. Corresponde a 5% do saldo de empregos gerados neste período”, afirmou a pesquisadora. A terceirização das atividades-fim também foi apontada como um problema por outros especialistas. Veja a matéria completa no box ao lado.