Bruna Brelaz, primeira presidente negra eleita da UNE, define prioridades
20 julho 2021 às 17h07
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A estudante assume a UNE em meio aos protestos pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, os cortes na pasta de educação que ameaçam os programas de permanência e o funcionamento de universidades
Nascida em Manaus, no Amazonas, a estudante de direito, Bruna Brelaz, de 26 anos, tornou-se, ao assumir o cargo neste fim de semana, a primeira mulher negra e do Norte do país a comandar a União Nacional dos Estudantes. A entidade é um dos principais espaços de lutas sociais e a mais importante do movimento estudantil brasileiro.
Bruna Brelaz é filiada à UJS (União da Juventude Socialista), presidiu a UEE-AM (União Estadual dos Estudantes do Amazonas) entre 2015 e 2017. A jovem chega à presidência da UNE, após ocupar a diretoria de Relações Institucionais e Tesouraria.
A estudante assume a UNE em meio aos protestos pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, os cortes na pasta de educação que ameaçam os programas de permanência e o funcionamento de universidades.
A próxima gestão deve lidar com desafios como a revisão da Lei de Cotas no próximo ano, reposição no orçamento das universidades e regulamentação para o ensino híbrido. Ações e projetos para permanência estudantil e a questão das altas taxas de evasão também estão na lista de prioridades.
Bruna quer ampliar a mobilização e o debate em defesa da Amazônia, levando campanhas e ações para as universidades.