O paulistano Gustavo Arias Saldanha é o novo membro da Mensa Internacional, associação para pessoas de alto QI

Com um quociente de inteligência (QI) de 140, o paulistano Gustavo Arias Saldanha, de 8 anos, é atualmente o membro brasileiro mais novo da Associação Internacional de Pessoas de Alto Quociente de Inteligência, a Mensa Internacional.  

O jovem é apaixonado por música e mostrou interesse logo quando aprendeu a falar e aos 5 anos, se encantou pelos Beatles, quando participou de uma apresentação do dia das mães. Ele foi aprendendo o repertório da banda inglesa com grande velocidade e no mesmo ano já começou a se apresentar ao lado de Marco Mallagoli, presidente do Fã Clube Revolution em São Paulo. 

Apesar de ter apenas 8 anos e de ainda estar no 3º ano do Ensino Fundamental, Gustavo já é capaz de tocar guitarra, baixo, violão, ukulele, bateria, teclado e outros instrumentos, além de cantar e já escrito quatro músicas. Aos 6 anos ele também gravou seu primeiro álbum, com 14 sucessos dos Beatles. 

Além da música, Gustavo também é curioso a aprender e já desenvolveu a habilidade de também ensinar os seus avós. “A tecnologia me estimula a fazer novas coisas como um sistema operacional fazer parecer com outro sistema operacional, criar sites, dar aula para os meus avós online”, explica o jovem.  

As várias habilidades não subiram a cabeça da criança que sabe a importância das aulas para sua formação, onde continua estudando normalmente. “Na escola eu tento ser um bom aluno, prestar atenção na instrução da professora. Eu gosto de aprender muito sobre a música, tecnologia, aprender sobre o corpo humano, mas de algumas coisas nem tanto!”, admite Gustavo. 

Menino prodígio 

Com um QI de 140, o pequeno prodígio é atualmente o membro brasileiro mais novo da Mensa, a associação internacional de pessoas de alto QI. A inserção ocorreu com o apoio e consultoria do, também membro da Mensa, neurocientista, doutor e phd em neurociências Fabiano de Abreu, que o aconselhou a fazer o teste da associação fora do Brasil, porque as crianças ainda não estão incluídas nos testes de QI. 

“A associação do Brasil não aceita crianças por enquanto. Então, fizemos na internacional onde ele foi aprovado. Agora seguimos diversas orientações que, se Deus quiser, trarão resultados futuros para a vida do Gustavo”, detalha Luciane Saldanha, mãe de Gustavo. 

Para o neurocientista, o caso de Gustavo comprova a sua tese sobre a importância da plasticidade cerebral. “A inteligência tem precursor genético e o fenótipo resulta num desenvolvimento que sugere pistas que podem ser passadas para a próxima geração. Por isso a importância do nível educacional, da leitura, da aprendizagem para desenvolver uma população”, detalha Abreu.