Brasil deve compor cúpula mundial para distribuição de vacinas contra o coronavírus

10 agosto 2020 às 09h28

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Meta do grupo seria evitar que houvesse uma corrida mundial pela vacina e consequentemente uma disputa financeira por acesso ao produto, haja vista que isso deixaria milhares de pessoas e países mais pobres desassistidos

Está em fase de elaboração um projeto para a criação de uma aliança mundial para desenvolvimento e distribuição da vacina contra o coronavírus, bem como a aceleração de pesquisas em diagnóstico e tratamento da doença. Caso a ideia realmente saia do papel, o grupo será formado por 25 países membros, dentre eles, o Brasil.
Conforme revelado pela UOL, no mesmo grupo do Brasil estarão EUA, China, Africa do Sul, Russia e India. Uma segunda categoria contaria com a participação de países como Canadá, Alemnaha, Japão, Noruega e França. Os grupos, que contariam com o apoio de organizações regionais, foram separados estrategicamente com base em suas capacidades e habilidades específicas.
Vale lembrar que no mês de abril, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reuniu governos de diferentes partes do mundo para tratar sobre o firmamento de uma aliança intitulada ACT. Um dos mecanismos do grupo seria o Convax que se resume a um tipo de consórcio pautado pelo objetivo de garantir estoques de vacinas e um plano de distribuição mundial.
Ainda de acordo com a reportagem da UOL, a meta do grupo seria evitar que houvesse uma corrida mundial pela vacina e consequentemente uma disputa financeira por acesso ao produto, haja vista que isso deixaria milhares de pessoas e países mais pobres desassistidos. Inicialmente, os países pertencentes a essa aliança receberiam, cada um, o equivalente a 3% de sua população em medicamentos.