Neste domingo, Kelvin Hoefler e Daniel Cargnin garantiram prata e bronze no skate street e na categoria meio-leve do judô

As duas primeiras medalhas brasileiras nas Olimpíadas de Tóquio 2020 já ficaram marcadas na história | Foto: Reprodução

As duas primeiras medalhas brasileiras nas Olimpíadas de Tóquio 2020 já ficaram marcadas na história. O primeiro medalhista, o paulista Kelvin Hoefler, conquistou a prata no street masculino, na primeira final olímpica do skate, incluído no programa olímpico na edição de 2021. Ainda na madrugada deste domingo, 25, o gaúcho Daniel Cargnin, de apenas 23 anos, conquistou o bronze na categoria meio-leve do judô. 

Skate

Somando 36,15 pontos na final, Kelvin Hoefler ficou atrás apenas do japonês Yuto Horigomi, que somou 37,18. O americano Jagger Eaton completou o pódio com uma nota geral de 35,35. Durante a final, Kelvin liderou a primeira metade da bateria, viu o japonês Yuto Horigomi passar à frente nas manobras individuais após sofrer duas quedas, mas fechou a prova com sua melhor nota no corrimão (tirou 9,34), conseguindo garantir a prata. 

Judô

O segundo medalhista do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, Daniel Cargnin, venceu Baruch Shmailov, de Israel, com um wazari no tempo regular, e levou o bronze em luta disputada no início da manhã deste domingo, na categoria meio-leve (até 66kg). 

Em entrevista à TV Globo, o atleta lembrou os momentos de dificuldade que enfrentou antes de chegar ao pódio: “A gente sonha com isso junto. Vou ser bem sincero: o que eu queria agora era ligar para a minha mãe, falar para ela que valeu a pena. Uma vez eu estava voltando do treino, era muito pequeno, voltei chorando do treino porque tinha apanhado muito. Ela me disse: ‘Vamos comer alguma coisa que amanhã é um novo dia’. Desde a pandemia, no início das competições, eu me machuquei três vezes, não fui para o Mundial porque peguei covid-19… Cheguei a pensar: por que não está dando certo? Me esforcei bastante nesse tempo, fiquei na casa da minha mãe, ela me deu esse