Brasil assume como membro rotativo do Conselho de Segurança da ONU

01 janeiro 2022 às 16h32

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Depois 10 anos fora do órgão, país ocupará assento por dois anos em sua 11ª participação

O Brasil assumiu, neste sábado (1), o assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Eleito em junho pela Assembleia Geral com 181 votos, o país retorna ao posto depois de dez anos. A última vez em que integrou o grupo dos 15 países foi no biênio 2010-2011.
A principal responsabilidade do órgão é a manutenção da paz e da segurança internacional. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que as prioridades do Brasil no Conselho de Segurança se basearão em prevenir e pacificar, manutenção eficiente da paz, resposta humanitária e promoção dos direitos humanos. Além disso, deverá zelar pelo avanço da agenda de mulheres, pela paz e segurança, pela coordenação com a comissão de consolidação da paz, pela articulação com organizações regionais e por um Conselho de Segurança mais representativo e eficaz.
Costa Filho, embaixador do Brasil na ONU, afirmou que o país utilizará sua posição no conselho para debater questões relacionadas à América Latina, com foco no Haiti e Colômbia. Por 13 anos, o Brasil foi chefe da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (MINUSTAH, sigla em francês).
Durante dois anos, o Brasil será um dos dez membros não-permanente do órgão da ONU. Outros países que assumem o posto são Albânia, Emirados Árabes Unidos, Gabão, Gana, Índia, Irlanda, México, Noruega e Quênia. As outras cinco vagas são dos membros permanentes China, Estados Unidos, França, Rússia e Reino Unido.
As vagas dos membros não-permanentes são divididas por regiões. Grupos dos Estados Africanos e dos Estados Asiáticos têm cinco lugares. O Grupo dos Estados da Europa de Leste tem um e o Grupo da América Latina e Estados das Caraíbas tem dois Além disso, dois outros postos são para o Grupo dos Estados da Europa Ocidental e outros Estados.