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Presidente já havia sinalizado desejo de colocar ex-ministro como vice na chapa para reeleição à Presidência da República

O governo de Jair Bolsonaro (PL) exonerou, nesta quinta-feira, 31, Walter Braga Netto do Ministério da Defesa e o nomeou como assessor especial do gabinete pessoal do atual presidente da República. Em outras ocasiões, Bolsonaro já havia sinalizado o desejo de colocar o general como vice na chapa para a campanha da reeleição à Presidência da República. A troca foi publicada no Diário Oficial da União e, no lugar de Braga Netto, entrará o general Paulo Sérgio Nogueira, que comandava a força terrestre desde abril de 2021.

Neste domingo, 27, o ex-ministro havia assinado a filiação para ingressar ao PL para compor a chapa de Bolsonaro. Arredores do presidente ainda defendem a possibilidade de composição de chapa com outra sigla, uma vez que a estratégia adotada por Bolsonaro e Braga Netto é rara, especialmente na corrida pela Presidência. Porém, independente de confirmação na sigla e da candidatura, aliados do presidente afirmam que o ex-ministro é dado como certo na chapa.

O desejo de colocar Netto na chapa parte da ideia de Bolsonaro entende que indicar um militar do porte de Braga Netto como vice-presidente irá agradar o público mais fiel, formado por policiais, bombeiros e agentes de segurança. O chefe do Executivo ainda acredita que um vice militar dificilmente vai trai-lo, em caso de baixa popularidade. Porém, há também informações de que o general cogitava disputar o Senado pelo Rio de Janeiro, sendo que a opção ainda não estaria descartada.

Outro possível nome atrativo para a vice-presidência é o da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que avalia a campanha bolsonarista. Porém, a ministra teria dito a aliados que tentará a eleição ao Senado pelo Mato Grosso do Sul.