Segundo o dono do portal de extrema-direita Terça Livre, o meia Eriksen teria sido vacinado no dia 31 de maio. A diretoria de seu clube nega que ele tenha sido imunizado

Em mais uma de suas investidas para colocar em xeque as vacinas contra a Covid-19, o blogueiro Allan dos Santos, um dos principais alvos de investigação no processo sobre fake news no Supremo Tribunal Federal (STF), usou o caso do jogador Eriksen, da seleção dinamarquesa, que teve uma parada cardíaca em campo durante a estreia de sua seleção na Eurocopa, contra a Finlância, neste sábado, 12.

Citando um “médico-chefe e cardiologista da equipe italiana” – Eriksen joga pela Inter de Milão –, ele “informou” que o jogador havia sido imunizado com a Pfizer no dia 31 de maio, seguido de escrever que havia “especulações” de que a causa do colapso do atleta teria sido “coágulo sanguíneo ou miocardite”. “Nada confirmado em relação à vacina, mas o questionamento é grande”.

A mentira foi logo desmascarada. Em um comunicado divulgado pela Agência Reuters – obviamente para esclarecimentos gerais ao público do futebol e não para alguma resposta ao pseudojornalista, o diretor da Internazionale, Giuseppe Marotta.

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Ele desmentiu não só que o atleta teria sido vacinado como também que poderia ter contraído Covid-19.

Marotta disse também que Eriksen nunca havia tido qualquer sinal ou sintoma de algum problema cardiorrespiratório ou de qualquer outra natureza.