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Pré-candidato é ex-secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo implantou a integração entre ônibus e transporte por aplicativo na capital paulista  

Pré-candidato ao Senado, o ex-ministro das Cidades e ex-secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy (Progressista), iniciou a fase de apresentação de propostas para a pré-campanha. A primeira delas mira em uma área que ele tem bastante experiência: o transporte público. Nesse sentido, o senatoriável cita como exemplo o modelo que implantou e tem funcionado na capital paulista, integrando ônibus e transporte por aplicativo. 

Na prática, a plataforma da Uber mostra no celular dos usuários as rotas dos ônibus do transporte coletivo, assim como ocorre com os carros. Para se ter ideia, em São Paulo, o serviço de viagens passou a fornecer opções de escolha entre Uber X, Uber Black e outras modalidades. Dessa maneira, é mostrado, por meio da ferramenta, os custos e o tempo de deslocamento de cada meio de transporte, carro cadastrado no aplicativo e ônibus.

“O usuário deseja se deslocar de forma mais prática, e um serviço como esse permite às pessoas planejar melhor suas viagens de ponta a ponta, podendo escolher o transporte público sempre que for mais conveniente e também complementar com viagens de transporte privado no começo ou no final dos percursos, algo que já vemos acontecer hoje em dia”, pontua Baldy.

O ex-ministro compreende que apenas essa alternativa não resolveria o problema do transporte de passageiros de Goiânia e da reunião Metropolitana, que reúne 20 cidades adjacentes. Para ele, em um segundo momento, o complemento ideal seria que as empresas de transporte público que operam na Capital disponibilizassem baias nos terminais e estações para embarque e desembarque de passageiros, o que facilitaria o acesso aos dois serviços de forma mais cômoda e segura. “Essa medida possibilitaria, além da integração tecnológica, passa a existir a integração física. Quem sai ganhando? O passageiro que teria mais agilidade em seus deslocamentos e as empresas de ônibus, que tanto reclamam que perdem usuários dia após dia”, calcula. 

Após o surgimento da Covid-19, a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC) –  consórcio de empresas, pública e privadas, responsáveis pela execução e manutenção do serviço de transporte coletivo da cidade de Goiânia e região Metropolitana – estima calcula que houve uma perda de passageiros em torno de 25%. Muitos optaram por outros meios de locomoção, como motocicletas e o uso do transporte por aplicativos.