Nesta segunda-feira, 22, um balão caiu na zona leste de SP e deixou bairros sem energia elétrica. O balão levantou uma moto, que ficou presa na fiação de um poste elétrico. Os moradores registraram a cena nas redes sociais, retiraram a moto por volta das 9h.

O balão atingiu também o pátio da creche Ingrid Vitória, além dos escombros restantes na fiação. As casas próximas ao ocorrido ficaram sem energia. Até o início da tarde, cerca de 14 mil imóveis ainda não tinham restabelecido o fornecimento, segundo o portal Metrópoles.

De acordo com a Enel Distribuição São Paulo, a queda causou a interrupção do fornecimento de energia em algumas localidades da região. “Técnicos da companhia trabalham nos reparos e cerca de 95% dos clientes afetados já tiveram o fornecimento restabelecido”, afirma a empresa.

Vale destacar que soltar balão é um crime enquadrado no artigo 261 do Código Penal Brasileiro, que trata da exposição de perigo a embarcações ou aeronaves próprias ou de terceiros, bem como de qualquer ato que dificulte ou impeça a navegação marítima, fluvial ou aérea. Ou seja, pode significar prisão de até cinco anos para o responsável, sendo que a pena mínima é de cinco anos de reclusão.

Além disso, também está previsto no artigo 42 da Lei nº 9.605/98, dos crimes contra a flora. “Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano”. Inclusive, crimes ambientais são inafiançáveis, e têm pena de 1 a 3 anos de reclusão, ou multa (ou ainda as duas coisas).

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