Deputada estadual Adriana Accorsi (PT) apresentou requerimento ao governo estadual para que profissionais fossem incluídos no grupo prioritário

O requerimento de autoria da deputada estadual Adriana Accorsi (PT), de incluir jornalistas e radialistas no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19, foi aprovado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e foi encaminhado para providência. O documento foi apresentado no dia 7 de abril e aguarda aval do governador Ronaldo Caiado.
A deputada afirmou que um entrave para que o pedido seja aceito é a baixa quantidade de doses disponibilizadas. “O problema é a falta de vacina. Se tivéssemos mais vacinas, não teria tanto problema”, pontuou. “É um absurdo. Agora ainda podem parar de produzir a Coronavac por falta de material que vem da China”, disse.
Record de jornalistas mortos
Na data em que a parlamentar apresentou a solicitação, o Brasil confirmava 169 mortes dos profissionais de imprensa entre os meses de abril de 2020 a março de 2021. O número revela que o país é o que tem mais jornalistas mortos pela doença no mundo, seguido do Peru, com 140 profissionais que vieram à óbito, segundo dados do dossiê “Jornalistas vitimados por Covid-19”, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
De janeiro a março deste ano, o Brasil perdeu 86 jornalistas para o novo coronavírus, um percentual 8,6% acima de todo o ano de 2020. “Acredito que [o requerimento] já foi encaminhado para ele [governador] e aguardo que ele cumpra ou não. Não é obrigatório, é uma solicitação”, afirmou a deputada Adriana Accorsi.
No entanto, o ministro Ricardo Lewandowski havia suspendido, no dia 3 de maio, a vacinação prioritária de policiais e professores, aprovada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e determinado a obediência às normas do Plano Nacional de Imunização. A parlamentar acredita que, caso o governador aprove o requerimento, o mesmo não irá ocorrer em Goiás. “Eu acredito que não [deve acontecer o mesmo]. Inclusive os policiais foram vacinados, todos os que estão trabalhando. […] Depende mais do governador mesmo”, afirmou.
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