Novo chefe de gabinete do prefeito da capital, Paulo César Fornazier analisa que propostas apresentadas em reunião na quarta-feira (20) são suficientes para categoria

Paulo César Fornazier participou de reunião com MPGO e categoria | Foto: Marcello Dantas/Jornal Opção Online
Paulo César Fornazier participou de reunião com MPGO e categoria | Foto: Marcello Dantas/Jornal Opção Online

O novo chefe de gabinete do prefeito Paulo Garcia (PT) acredita que a greve da Rede Municipal de Educação deve ser encerrada nesta quinta-feira (21/5). O auxiliar se diz animado com a possibilidade e afirma que a Prefeitura de Goiânia age dentro das condições financeiras.

Para isso, tem que haver entendimento com a categoria, que pede o pagamento dos pontos cortados no prazo de dez dias após o fim da paralisação. A determinação serviu como punição por parte da Secretaria Municipal de Educação após insucesso nas negociações. Ontem o secretário reuniu-se com representantes do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) e Ministério Público de Goiás (MPGO).

Desde o início da manhã desta quinta-feira os professores fazem assembleia para decidir pelo fim ou continuidade do movimento. O Jornal Opção Online apurou que os grevistas estão divididos. Em discursos proferidos em frente à pasta da Educação, no setor Universitário, alguns dizem que é necessária a manutenção, pois mais direitos devem ser garantidos. Há aqueles que acreditam que o pagamento dos pontos cortados será feito após o prazo estabelecido em acordo.

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“Tivemos reunião longa e produtiva junto à promotora Simone [Disconsi de Sá Campos Centro de Apoio Operacional , CAO da Educação]. E dentro dos nossos esforços, sem buscar comprometer o orçamento e sem ter nenhum problema futuro no orçamento, fizemos algumas propostas. Acreditamos que seja encerrada a paralisação, pois temos quantitativo muito grande de crianças que precisam voltar às aulas e precisamos cumprir um calendário”, avaliou Paulo César Fornazier, que deixa a Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas (Semgep) com a nova reforma administrativa, a ser votada na Câmara de Vereadores nesta tarde.

Por ter passado pela Semgep, o auxiliar de Paulo Garcia está por dentro das reivindicações dos grevistas. Na última reunião foi proposta a gratificação de incentivo funcional (GIF) para auxiliar de atividades educacionais; a progressão para os servidores administrativos em junho; adicionais de incentivo à profissionalização; titulações e titularidades de professores e servidores administrativos da Educação a partir de setembro; além de realização de concurso em ainda 2015 para cargos administrativos na Educação, a fim de substituir servidores temporários.

A greve dos professores começou no dia 14 de abril e um dos pontos mais discutidos foi a derrubada de decreto baixado no primeiro semestre de 2014, que estabeleceu corte de benefícios de servidores, com o auxílio locomoção dos professores. O chefe de gabinete de Paulo Garcia diz que não há previsão para o retorno dos elementos represados no documento.

No entanto, ressalta que o pagamento de benefícios para a área da Educação — não se considera aqui a progressão para os servidores administrativos, a ser iniciada no mês que vem — devem começar em setembro deste ano.