Sindicato declarou repúdio à elevação do preço e disse que atitude não representa categoria

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Completando quatro dias nesta sexta-feira (25/5) a greve dos caminhoneiros tem comprometido o abastecimento de produtos pelo país, inclusive o combustível que ameaça faltar. Por esse motivo, alguns donos de postos decidiram elevar o preço da gasolina, mas, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), esse aumento “não representa a categoria e não tem justificativa plausível”.

Por meio de nota, o Sindiposto declarou, ainda, “repúdio à atitude de alguns revendedores […] Apesar de não desempenhar nenhum papel para interferência na composição do preço de bomba, o Sindicato manifesta preocupação com o possível reflexo de tais atitudes, que mancham a imagem dos bons empresários do setor”.

O presidente da associação, Márcio Andrade, disse também que “aumentos pontuais ocorreram porque as distribuidoras também subiram o valor, que inevitavelmente é repassado para o consumidor, mas o sindicato não vai compactuar com aumentos injustificados, ocasionados simplesmente pelo aumento da procura”.

Segundo Andrade, o sindicato já alertou os proprietários de postos para a prática do preço abusivo, que pode ser considerada um ato civil ilícito civil. O mesmo alerta foi feito nessa quinta-feira (24), por  Paulo Miranda Soares, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis).

Escassez

De acordo com leitores do Jornal Opção a gasolina e o etanol já acabaram em várias cidades da região Araguaia. Aragarças, Bom Jardim de Goiás e Montes Claros de Goiás em Goiás e Barra do Garças, Pontal do Araguaia, Baliza, Torixoréu, General Carneiro, Araguaiana no Mato Grosso, que fazem divisa com o Estado goiano.

As últimas informações é que a última cidade da região que amanheceu com gasolina e álcool é Piranhas-GO que fica a 86 KM, mas que deve acabar nas primeiras horas da manhã.