Cinco já confirmam voto favorável em plenário, mas maioria dos 17 parlamentares de Goiás ainda está indecisa ou prefere não declarar voto

João Campos, Delegado Waldir, Fábio Sousa, Rubens Otoni e Flávia Morais devem votar pela aceitação da denúncia contra Temer | Fotos: Arquivo Jornal Opção e reprodução Câmara dos Deputados

Enquanto a admissibilidade da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva tramita na Câmara dos Deputados, o jornal Estado de S. Paulo publica em tempo real o “placar” da votação em plenário.

Nesta quarta-feira (12/7), a publicação registra que, entre os deputados goianos, cinco já declaram voto favorável à admissibilidade da denúncia: Delegado Waldir (PR), Fábio Sousa (PSDB), Flávia Morais (PDT), João Campos (PRB) e Rubens Otoni (PT). Até o último domingo, o número era de apenas três (9/7).

O acréscimo vem depois da confusão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que analisa o mérito da denúncia, na última segunda-feira (10/7), quando uma série de deputados foram substituídos por causa da possibilidade de votarem contra o presidente Temer. Dois deles foram justamente os deputados goianos Delegado Waldir e João Campos.

Por outro lado, a deputada Magda Mofatto se junta aos que declaram voto contrário à denúncia, os deputados Daniel Vilela e Pedro Chaves, ambos do PMDB e Jovair Arantes (PTB). Entre os demais goianos, cinco estão indecisos e outros três não quiseram responder.

Na contabilidade total, a maioria dos parlamentares não quiseram responder: 213. Outros 63 estão indecisos, 170 são favoráveis, 66 são contra e o presidente, Rodrigo Maia (DEM) não vota.

Para que a denúncia contra o presidente tenha seguimento no Supremo Tribunal Federal, um mínimo de 342 deputados precisam votar pela admissibilidade da denúncia, que atualmente está sob análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O voto do relator naquele colegiado, deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), foi favorável à denúncia, mas o mérito será apreciado pelo plenário independente do resultado da votação na CCJ, que deve ser finalizada ainda esta semana.