Atrasada há sete meses, obra do Parque Areião segue até o fim do semestre

16 abril 2019 às 17h47

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Amma alega que atraso na primeira fase foi motivada por dificuldades na localização de materiais de construção

Em reforma desde agosto de 2018, o Parque Areião, um dos mais visitados de Goiânia, segue em obras. Com cronograma dividido em duas etapas, a entrega da primeira fase está sete meses atrasada. A Prefeitura alega dificuldade em encontrar alguns dos materiais necessários para a estrutura. Entretanto promete entregar toda a obra ainda neste semestre.
Uma das estruturas que prometia ser reinaugurada em outubro de 2018 é a Vila Ambiental, espaço do parque que funciona como um teatro no meio da mata. A estrutura que já estava em processo de degradação, sofreu um incêndio em 2017 e começou a ser reformada em julho do ano seguinte.
Segundo o diretor da Amma responsável pelas Áreas Verdes, Ormando do José Pires Junior, a entrega não foi feita na data prevista por “dificuldade da empresa responsável em encontrar materiais como o telhado da estrutura”, que, segundo ele, é específico para o tipo de construção. Isso, porque há trânsito de macacos sobre elas.
Segunda fase
Após o não cumprimento da data anterior, o presidente da Amma, Gilberto Marques, afirma que o órgão decidiu fazer a entrega de toda a reforma de uma só vez, evitando o trânsito da população por outros pontos de obras.
Um dos principais pontos da segunda etapa é a reforma do gradeamento do parque. A empresa responsável atua na retirada das grades há dois meses. Após a finalização, o presidente diz que a dinâmica de fechamento do parque seguirá como já acontecia e as grades serão recolocadas.

“O fechamento segue acontecendo na parte da noite, para evitar a presença pessoas que queiram usar o parque para propósitos ilícitos”, informou.
Apesar do atraso, o órgão responsável pelo parque garante que a entrega da Vila, assim como o restante da obra, deve acontecer ainda neste semestre, entretanto sem uma data exata.
Outras reformas
Segundo Ormando, outros parques de Goiânia passarão por processos de revitalização. A dinâmica, segundo ele, será por etapas, priorizando pontos que estiverem mais críticos, como pisos, lixeiras ou bancos. “Nós queremos que a população desfrute desses parques, e por isso iremos buscar a melhorias em todos eles”, defendeu.