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Segundo o filho do ator, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Ele estava intubado desde o último sábado, 28, no hospital da rede Prevent Senior

Sergio Mamberti, ator | Foto: TV Globo/Renato Rocha Miranda

O ator Sérgio Mamberti morreu na madrugada desta sexta-feira, 3, em São Paulo, aos 82 anos. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Segundo o filho do ator, ele estava intubado desde o último sábado, 28, no hospital da rede Prevent Senior para cuidar de uma infecção nos pulmões.

Em julho deste ano, já havia sido hospitalizado para tratar de uma pneumonia e chegou a passa por uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Natural da cidade de Santos, litoral de São Paulo, dedicou-se à arte e à cultura, foi ator, diretor, produtor, autor, artista plástico e ocupou vários cargos políticos no Ministério da Cultura.

Em 1964, casou-se com Vivien Mahr, com quem teve três filhos: Duda, Fabrício e Carlos. A esposa morreu em 1980. Depois teve um companheiro por 37 anos, Ednaldo Torquato, que morreu em 2019.

Carreira

O ator estreou no cinema em 1966 com a comédia “Nudista à força”, de Victor Lima. Depois, fez “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), “Toda Nudez Será Castigada” (1973), “O Homem do Pau Brasil” (1980), “A Hora da Estrela” (1985), “A Dama do Cine Shangai” (1987).

Com vários papéis de destaque, foi nas séries que viveu seu personagem mais querido, o Dr. Victor do Castelo Rá-tim-bum. Participou ainda de produções da TV Globo, como “A diarista” e “Os normais”. “Atualmente, esteve no elenco de “3%”, série brasileira produzida pela Netflix. Além disso, dirigiu peças importantes no circuito paulista. Em 2019, estreou, ao lado de Rodrigo Lombardi, a premiada “Um panorama visto da ponte”. Esteve em filmes infantis como “Xuxa Abracadabra” (2003) e “O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili” (2006).

Nas novelas, um de seus primeiros papéis de destaque foi como João Semana em “As Pupilas do Senhor Reitor” (1970). Depois disso, atuou também em , “Brilhante” (1981), “Anjo Mau” (1998), “O Profeta” (2007), “Flor do Caribe” (2013), “Sol Nascente” (2016), entre outras. Seu maior sucesso foi o mordomo Eugênio na clássica “Vale Tudo” (1988).

Em 2021, lançou a autobiografia “Sérgio Mamberti: Senhor do meu Tempo”, escrita com o jornalista Dirceu Alves Jr.

*Com informações do G1