Ataques de Caiado já eram esperados, avalia Marconi
17 julho 2014 às 14h32
COMPARTILHAR
Nesta semana, o deputado federal e candidato a senador fez graves acusações contra o governador. Base aliada vai interpelá-lo judicialmente
O governador Marconi Perillo (PSDB) comentou a elevação do tom das críticas da oposição ao seu governo. O tucano disse que não esperava outra atitude a não ser a de ataque, principalmente por parte do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), candidato ao Senado na chapa do governadoriável Iris Rezende (PMDB).
[relacionadas artigos=”10201″]
“Não poderia esperar coisa diferente. Afinal de contas, essa é uma característica muito própria dele: atacar a todos que são adversários dele”, resumiu. Segundo Marconi, a população não está interessada nesse tipo de debate, e sim em conversas de alto nível e de propostas. Desde o início da campanha eleitoral, o tucano tem ressaltado que não irá baixar o nível dos debates.
Durante a inauguração do comitê político de Iris na última terça-feira (15), o democrata insinuou que os recursos arrecadados com o reemplacamento e instalação de chips nos veículos motorizados em Goiás seriam usados para caixa 2 de campanha. “Não tem outra finalidade esse emplacamento e a instalação desse chip [além de caixa 2]. Não tem aparelhos para fazer a leitura. Se houvesse todo o sistema preparado e depois fizessem um preço compatível e aceitável, o cidadão até estaria disposto a pagar”, criticou o parlamentar.
O serviço seria iniciado em agosto, mas foi suspenso pelo Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran) por falta de postos de atendimento para atender à demanda. O Ministério Público de Goiás (MPGO) ainda propôs ação civil pública contra o órgão por constatar irregularidades no processo.
Em resposta, o vice-governador e candidato à reeleição, José Eliton (PP), anunciou em coletiva à imprensa que a coligação integrada pelos partidos da base aliada vai entrar com uma interpelação judicial contra o candidato ao Senado.
Apoio evangélico
Em relação ao anúncio de apoio do bispo Manoel Ferreira, presidente do Conselho Nacional dos Pastores do Brasil (CNPB) e das Assembleias de Deus do Brasil –– Ministério Madureira, no final de semana, o governador lembrou que tem relação de amizade com ele de quase 20 anos.
Relatando que a atitude do principal nome do segmento surgiu de forma natural devido, principalmente, aos auxílios concedidos ao grupo. “Não sou evangélico. Mas duvido que algum outro evangélico tenha dado mais apoio às igrejas do que eu.”