Ataque do governo americano mata chefe militar do Irã e País já discute resposta aos EUA
03 janeiro 2020 às 09h03
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Qassim Suleimani morreu em decorrência de um bombardeio realizado por um drone americano ao aeroporto de Bagdá, capital do Iraque
Os Estados Unidos matou o principal chefe militar do Irã, general Qassim Suleimani, na noite da última quinta-feira, 2. Suleimani morreu em decorrência de um bombardeio realizado por um drone americano ao aeroporto de Bagdá, capital do País.
Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, ele era o principal comandante militar do Irã e o líder de uma milícia local pró-Teerã. A ação de bombardeio foi autorizada pessoalmente pelo presidente Donald Trump.
De acordo com o Pentágono, “o general Suleimani estava desenvolvendo planos de atacar diplomatas americanos e militares a serviço no Iraque e em toda a região. (…) Esta ação teve como objetivo dissuadir futuros planos de ataques iranianos”.
Vale destacar que o militar liderava há mais de 20 anos a força Quds, braço de elite Guarda Revolucionária do Irã. O jornal paulista mostrou também que, de acordo com a imprensa internacional, o general iraniano era tido como a segunda pessoa mais poderosa do País, perdendo apenas para o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei. Suleimani estava à frente, inclusive, do presidente Hassan Rowhani.
O governo iraniano já convocou uma reunião de emergência com suas equipes de segurança para debater uma resposta ao ataque americano. Segundo Khamenei, o líder supremo do Irã, o assassinato de Suleimani dobraria a motivação de resistência contra os Estados Unidos e Israel. (Com informações da Folha de S. Paulo)