Assembleia tem nova sede a partir de janeiro

23 dezembro 2021 às 06h30

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Após a sessão desta terça-feira, 21, os gabinetes dos 41 deputados começaram a ser encaixotados para iniciar o próximo ano na nova sede, no Parque Lozandes
Os 41 deputados da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) terminaram o ano legislativo na última terça-feira, 21, “fechando” a atual sede, no Setor Oeste, que será entregue para a Prefeitura de Goiânia. Os parlamentares começaram o processo de mudança dos gabinetes para a nova casa, no Park Lozandes, próximo ao Paço Municipal. Já no início de 2022, no último ano da atual legislatura, os trabalhos legislativos passam a ocorrer na nova sede.
“Não existe um prazo estipulado para a mudança, mas será realizada no mês de janeiro. Todo esforço está sendo empreendido para entregar a antiga sede para a prefeitura o mais rápido possível”, afirma a assessoria do presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSB). A previsão é a de que, até a primeira sessão, no dia 15 de fevereiro, a nova sede já conte com toda a instalação dos gabinetes.
Mesmo com processo de mudança previsto para os meses de janeiro e fevereiro, não há prazo final para a conclusão da transição completa. Isso porque há, por exemplos, mobiliários que ficarão na antiga sede e precisarão de um destino, com a devida tramitação legal, para doação ou outro desígnio.
Apesar de a Alego garantir empenho extra para entregar a atual sede para o município, o Paço ainda não definiu qual será a destinação oficial do terreno e do prédio do palácio. Há rumores de que a prefeitura poderia transformar o local em um museu, mas não há confirmação oficial.
Palácio Maguito Vilela
A alteração da sede, segundo Lissauer, é um momento histórico, de despedida do Palácio Alfredo Nasser, para que, em 2022, se inicie um novo ciclo, no Palácio Maguito Vilela. O socialista inclusive já convocou parlamentares para a próxima sessão da Alego. “Vivemos um novo ciclo e nós, de fato, estamos fazendo história, transferindo essa sede, mudando a sede da Casa”, comentou.
Este novo ciclo, de acordo com o presidente, faz parte da despedida do prédio e do plenário Getulino Artiga, onde não serão mais sediadas as sessões da Assembleia Legislativa. Lissauer, inclusive, já convocou a sessão do retorno legislativo, no dia 15 de fevereiro, para a nova sede.
O tom de despedida também foi lembrado pelo deputado Álvaro Guimarães (PL), que esteve na Casa por sete mandatos. “Chegou o momento de mudanças, de nos dar mais dignidade, mais conforto e de deixarmos esta sede [Palácio Alfredo Nasser]”, comentou o liberal.
Encerramento das atividades
Além da despedida da sede, o presidente da Casa comemorou o fim do terceiro ano legislativo, quando foram votadas 1.970 matérias durante todo o ano.
Ao todo, foram apreciadas 225 matérias de deputados estaduais, 192 propostas da Governadoria; 14 propostas de outros poderes; sendo que três foram Propostas de Emenda à Constituição (PEC); além de 57 análise de vetos; 1.475 requerimentos e um parecer contrário de uma Comissão. “1.970 matérias aprovadas e votações concluídas neste plenário”, comemora.
Na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), de acordo com o presidente Humberto Aidar MDB), foram apreciadas 959 propostas de deputados e 173 propostas do Governo. “Todas as sessões ordinárias aconteceram com quórum qualificado e contamos com dezenas de sessões extraordinárias, que foram realizadas pela Comissão”, pontua o emedebista.
Todas estas análises, de acordo com o presidente da Casa, aconteceram por causa dos parlamentares e dos trabalhadores Assembleia, que auxiliaram e fizeram as sessões híbridas. “Isso só foi possível por causa dos trabalhadores e por causa dos parlamentares”, disse o presidente.