Religioso integrava quadro de servidores ativos da Casa desde 1980 e recebia mais de R$ 11 mil, mesmo sem trabalhar

Padre Luiz Augusto | Foto: Reprodução/Facebook
Padre Luiz Augusto | Foto: Reprodução/Facebook

A Comissão responsável pelo Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que investiga denúncias contra o padre Luiz entregou para a presidência da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) o relatório final sobre o caso. O documento solicita a demissão do servidor, bem como a cobrança dos valores recebidos indevidamente.

O padre Luiz ganhou destaque na imprensa no início de fevereiro deste ano, após denúncias de que seria servidor fantasma da Alego. O religioso integrava o quadro de servidores ativos da Casa desde 1980 e recebia R$ 11,8 mil, mesmo sem trabalhar.

À época, o fiel se defendeu e disse que usufruía apenas o valor destinado à sua contribuição para o Ipasgo. “Todo restante é destinado às famílias que estão sob a minha responsabilidade e àqueles que diariamente me pedem ajuda”, explicou em sua conta no Facebook.

No último mês, a Justiça goiana determinou a indisponibilidade de bens do padre, no valor de R$ 12.498.228,80. O juiz Eduardo Tavares dos Reis, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiânia, bloqueou, ainda, a cessão de qualquer pagamento pela Alego ao religioso. No dia 30 de junho, a Polícia Civil também indiciou o padre e outros oito pelo crime de peculato-estelionato.