O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindcoletivo) convocou uma assembleia geral para a próxima terça-feira, 27, às 8h30, para decidir se haverá ou não greve do serviço na capital. Segundo os trabalhadores, a remuneração é a mesma de 2020 e, nesse sentido, eles pedem atualização dos valores.

Na manhã desta sexta-feira, 23, a categoria se reuniu com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros de Goiânia (SET) no Ministério Público do Trabalho (MPT-GO) para negociações. Apesar disso, o 1º diretor do Sindcoletivo, Carlos Alberto Luiz dos Santos, afirmou que não houve acordo. Segundo ele, a proposta das empresas “não é boa para os trabalhadores”. O sindicalista ainda disse a classe patronal ainda vai reavaliar até a noite da próxima segunda, 26, para apresentar na assembleia e decidir pela greve ou não.

Por outro lado, o SET alega que a proposta de reajuste salarial foi de 7% e, considerado a inflação no período de 5,5%, o ganho real seria de 1,5%. O sindicato afirmou também que houve uma demanda de aumento de data-base para 3% no dia 1º de setembro, o que representaria 0,7% em ganho real. Dessa forma, em 2023, o SET disse que os trabalhadores teriam um aumento de 10,21% e um ganho real estimado de 2,2%. O sindicato também destacou que os motoristas estão recebendo aumento salariais nos data-base, sempre reajustando com ganho real acima da inflação. Inclusive durante a pandemia da Covid-19.