Logo após o carro em que a vereadora estava ter sido alvejado pelos criminosos, a pergunta “Quem mandou matar Marielle?” ecoou rapidamente pelos quatro cantos do País. Apesar de alguns avanços, caso ainda segue repleto de questionamentos sem respostas

Vereadora Marielle Franco, morta a tiros no Rio de Janeiro | Foto: Divulgação / Facebook

O assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completa mil dias na próxima terça-feira, 8. Apesar do largo espaço de tempo desde o ocorrido, muitos questionamentos ainda seguem sem respostas por parte das autoridades que investigam o caso.

Logo após o carro em que a vereadora estava ter sido alvejado pelos criminosos, a pergunta “Quem mandou matar Marielle?” ecoou rapidamente pelos quatro cantos do País.

O assassinato de Marielle e Anderson ocorreu em 14 março do ano de 2018. Ambos sofreram uma emboscada no centro do Rio. Tudo aconteceu quando um carro emparelhou ao veículo em que a vereadora estava e começou a disparar contra os integrantes que estavam no interior do veículo.

Quatro disparos atingiram a cabeça de Marielle e outros três as costas de Anderson, o motorista. Uma terceira pessoa, assessora de Marielle, também estava no veículo no entanto foi ferida apenas por estilhaços.

Recentemente, os investigadores avançaram em relação ao processo e chegaram até Eduardo Nunes Almeia, tido como suspeito de clonar veículos para milicianos da favela da Muzema, no Rio.

O homem admitiu ter clonado um veículo da mesma marca e modelo do carro utilizado pelos criminosos na data do assassinato. No entanto, segundo ele, o carro teria sido clonado no ano de 2014.

Outro ponto que intriga os investigadores é que um dos advogados de Eduardo é o mesmo que defende o policial militar da reserva Ronnie Lessa, tido até então pela polícia como o autor dos disparos contra o carro em que a vereadora estava. Para a defesa, tudo não passa de uma coincidência.