Delegados seguem com investigações sigilosas em busca do mandante do crime

Completaram 15 dias do assassinato dos advogados Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis. O crime ocorrido no dia 28 de outubro ainda segue em investigação, apesar de ter um suspeito preso e outro morto em confronto com a Polícia Militar.

As investigações sobre o crime contra os advogados segue de maneira sigilosa na Polícia Civil. Os delegados que cuidam do caso evitam dar declarações, mas investigam um possível mandante do crime, que pode ter tido como motivação a atuação dos advogados.

Pedro Henrique Martins Soares, de 25 anos, está preso suspeito de ter sido o assassino dos dois advogados. Aos investigadores ele relatou que o crime foi um assalto mal sucedido. Versão que não convence os delegados. Informações extraoficiais dão conta de que os celulares apreendidos com os suspeitos dão pistas sobre um mandante do crime.

Relembre o caso

Os advogados Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, filho do desembargador Leobino Valente Chaves, ex-presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47 anos, foram mortos a tiros por dois homens, no escritório em que atendiam, no Setor Aeroporto, em Goiânia.

Pedro Henrique e Jaberson Gome (morto em confronto com a PM) marcaram um horário para consultar com os advogados, entraram e se sentaram sem máscara. Na sala, dispararam dois tiros contra cada um dos advogados.

Uma força-tarefa foi montada para dar agilidade as investigações. Em rápida ação o Poder Judiciário, com parecer favorável do Ministério Público de Goiás (MP-GO), acatou o pedido de prisão, ocasião em que membros da força-tarefa se deslocaram até o município de Porto Nacional, em Tocantins, para realizar as buscas. Pedro Henrique foi localizado e detido dois dias após o crime. Já Jaberson morreu em confronto com policiais militares do Tocantins.