70% da categoria aderiu à paralisação. Categoria está sem recomposição salarial há nove anos

Foto: Carolina Skorupski/ Assessoria de Imprensa do Sinasempu/GO
Categoria decide em assembleia pela continuidade da greve | Foto: Carolina Skorupski/ Assessoria de Imprensa do Sinasempu/GO

Os servidores do Ministério Público da União (MPU) decidiram em assembleia geral extraordinária realizada na tarde da última quarta-feira (4/3) pela continuidade da greve em Goiás. Os servidores reivindicam a inclusão da dotação orçamentária para que os salários da categoria sejam corrigidos pela defasagem inflacionária ainda em 2015. Eles estão sem recomposição salarial há nove anos.

A paralisação nacional completa um mês hoje (5) e será comemorada nas 140 unidades que aderiram ao movimento. Em Goiás, os servidores, que entraram em greve no dia 9 de fevereiro, irão comemorar a data em uma assembleia que será realizada às 15 horas na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), localizado no Setor Nova Suíça.

Gilmar Barros, diretor regional do Sinasempu (Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União), ressalta que “a categoria enfrenta atualmente uma situação limite, na qual mobiliza-se nacionalmente para defender os seus direitos enquanto classe trabalhadora para que possa ter condições de defender o direito de toda a sociedade”.

Em Goiás, 70% da categoria aderiu à paralisação. Devido à greve, o atendimento ao público foi reduzido das 13 às 18 horas. A situação também afeta o andamento das atividades do MPT no Estado.

* Com informações da Assessoria de Imprensa do Sinasempu/GO