Medida para o enfrentamento da Covid-19 ainda não foi oficializada; entre 2020 e 2021, a Casa passou 18 meses funcionando através do regime remoto
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) indica que a Casa deve voltar ao trabalho remoto | Foto: Reprodução
Através de suas redes sociais, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), indicou, nesta segunda-feira, 17, que a Casa deve retomar o tramalho remoto para condução das atividades até o carnaval. Apesar de a medida ainda não ter sido oficializada, ela ocorre em razão do novo aumento de casos de Covid-19, especialmente devido a variante ômicron.
“Trabalho remoto até o carnaval. Medida necessária até vencermos esta nova onda. Também vai nos ajudar na melhor aplicação dos recursos públicos”, disse Lira. Nesse momento, tanto a Câmara quanto o Senado se encontram de recesso – desde 23 de dezembro – e têm o retorno das atividades legislativas programado para 2 de fevereiro.
Devido a pandemia da Covid-19, a Câmara dos Deputados passou 18 meses com os trabalhos presenciais suspensos – que iniciaram em março de 2020 -, tendo retornado no dia 25 de outubro do ano passado. Com a retomada da atuação presencial, inclusive, a Casa chegou a adotar um “passaporte de vacinação” para entrada no local, exigindo que quem quisesse entrar nas dependências da Câmara, fosse obrigado a apresentar o cartão de vacinação com pelo menos uma dose tomada.
Além disso, é realizada a medição de temperatura para entrada no local, de modo que quem apresentar temperatura acima de 37,5º tem a entrada proibida. No Senado, cinco senadores informaram terem testado positivo para a Covid-19 na última semana – nenhum deles do estado de Goiás: Jorginho Mello (PL-SC), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Fabiano Contarato (PT-ES), Marcelo Castro (MDB-PI) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS). Devido ao recesso, a maioria dos deputados e senadores do Congresso Nacional estão em seus respectivos estados.
Deixe um comentário