A investigação sobre produção de conteúdo sexual pelo padre Júlio Lancellotti foi arquivada pela Arquidiocese de São Paulo. A circunscrição eclesiástica da Igreja Católica afirmou em nota não ter convicção suficiente sobre a materialidade da denúncia, e comunicou ao Vaticano sua decisão. 

Na nota publicada pela Arquidiocese se lê: “Distante de interesses ideológicos e políticos, com serenidade e objetividade, a Cúria Metropolitana de São Paulo permanece atenta a ulteriores elementos de verdade sobre os fatos denunciados”. A nota cita ainda parecer de 2020 do Ministério Público sobre o mesmo caso.

Nesta segunda-feira, 22, o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (UB), entregou ao MP e à Arquidiocese vídeo que supostamente mostra padre Júlio se masturbando. O material, que não teve autenticidade comprovada, já havia sido apresentado ao MP e a denúncia arquivada em 2020.

Em 4 de janeiro, o vereador Rubinho Nunes (UB) abriu o requerimento de uma CPI para investigar as ONGs que atuam no centro de São Paulo, e utilizou o vídeo para arrolar o religioso nas investigações da Comissão.